Há quinze anos que o trabalho de Vicente Alves do Ó se divide entre o cinema, o teatro e a literatura. Depois de assinar vários argumentos para António-Pedro Vasconcelos, Francisco Manso, Solveig Nordlund e António da Cunha Telles, estreou-se como realizador de cinema em 2011 com o filme Quinze Pontos na Alma. Entre outros, escreveu e realizou os filmes O Amor é lindo porque sim! e Florbela, um êxito de bilheteira e vencedor de vários prémios nacionais e internacionais, como o Globo de Ouro para Melhor Actriz e o Prémio Sophia para Melhor Realizador, e selecionado para o Festival Internacional de Cinema do Rio, a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e o European Union Film Festival de Pequim. É autor dos romances Marilyn à beira-mar, uma biografia romanceada da história de amor dos pais, e Florbela, Apeles e Eu. Em 2013 encenou A Voz Humana no Teatro da Trindade, inserido nas Comemorações Internacionais do 50º aniversário da morte de Jean Cocteau. Já este ano, levou para o palco As Variações, de António, um monólogo inspirado na biografia do músico António Variações. Presentemente está prestes a lançar a sua quarta longa-metragem Al Berto, o segundo duma trilogia de filmes sobre poetas portugueses.